sexta-feira, 14 de abril de 2017

pontos de vista

Existem pessoas que gostam de sair e se divertir a noite inteira, tem gente que não gosta muito de sair de casa. Algumas amam tatuagens, outras não cortam o cabelo, muitas pessoas tem medo de altura e de sapo, algumas outras não tão nem aí se é inverno ou verão, pois não existe estação ideal pra jogar vídeo game o dia inteiro. Aquelas que gritam e as que falam baixinho, as que encontram beleza em tudo e as explosivas, as carentes de atenção e as solitárias, que gostam de ler livro debaixo de árvores. Existem vários tipos de pessoas, que escolhem preferências por vontade ou por insistência de um amigo, que resolvem mudar de hábitos, ou os que estão muito bem assim. Aqueles que preferiam nem ter levantado da cama, mas que não se arrependeram por que era dia de sorvete grátis na Ben & Jerry's e valeu a pena ter levantado. Existem milhares de gostos. Existem milhares de vontades. A cabeça é um infinito de possibilidades, as pessoas crescem, se aprimoram, descobrem novos sentidos e sentimentos, e a partir das percepções de mundo elas apreendem novos hábitos, novas rotinas, afinal são oitenta e seis bilhões de neurônios trabalhando incansavelmente para segurar os aprendizados, pra colocar em prática a receita de bolo que alguém aprendeu na internet, pra criar um robô, pra tomar cerveja e filosofar sobre a vida com amigos ou sozinho na mesa de um bar. O mundo é outro infinito de possibilidades, as ideias estão aí, as oportunidades estão aí, é muito desperdício não tentar entender o que o outro quer dizer, porque a partir disso, novos mundos são criados, novas ideias surgem, novos espaços se abrem e aí os oitenta e seis bilhões de neurônios são cada vez mais úteis, não só pra colocar uma colher de comida na boca ou concluir as 3 repetições de 15 levantamentos de peso de 40 quilos cada que dá aquele tônus lindo nas pernas, mas também pra criar invenções e tirar a gente daquele quadrado que a gente se esconde e se fecha e não quer mais saber de nada. Ignorar as experiências que o mundo (as pessoas, a vivência, os encontros) nos oferece é apagar dentro de si as possibilidades de recomeço e os incríveis novos mundos que podemos criar a partir disso. Não ignore, se abra, se permita, se encontre e faça das possibilidades um encontro consigo mesmo e com o universo que você vai criar.

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